Sentada no último banco da capela do hospital onde Paula se encontrava internada em estado de coma, Isabel Allende começou a escrever uma carta interminável para a filha. Achava que, ao despertar, Paula apresentaria lacunas de memória e que seu trabalho seria lembrar-lhe a própria identidade. Esta carta tornou-se o livro 'Paula' publicado após a morte da filha em dezembro de 1992. Foi tão estrondoso o sucesso em todo o mundo, que leitores emocionados escreveram milhares de cartas comoventes. Sensibilizada com tamanha manifestação de apoio e carinho, Isabel Allende decidiu publicar uma seleção dessas cartas. 'Cartas a Paula' é o resultado deste trabalho, que vem acompanhado de um prólogo de Isabel Allende.