Um clássico moderno bizarro, surreal, cult, atemporal, perturbador, obrigatório. Muitos são os adjetivos usados para definir “Veludo azul”, obra-prima de David Lynch. Neste ensaio, o crítico de cinema Michael Atkinson analisa-a com profundidade e prova que ela está além de qualquer crítica ou elogio e é referência para várias manifestações artísticas de sucesso que surgiram depois. No livro, Atkinson conceitua a obra e seu criador na cinematografia contemporânea, aponta detalhes que passaram despercebidos mesmo ao cinéfilo mais atento, compara o roteiro original com o material editado e traz detalhes do gênio Lynch, seu processo criativo, valores, dados autobiográficos e personagens. O autor também descreve a trama e seus psicologismos, disseca a simbologia e a estética intrincada com as quais o diretor impregnou de forma absolutamente pessoal esta produção cinematográgica.