"O objetivo desta obra é analisar as configurações museais contemporâneas por meio de um estudo comparado entre dois museus de cidade: o museu de Belo Horizonte (Museu histórico Abílio Barreto) e o museu de Amsterdã (Amsterdam Museum). Busquei compreender se a democratização dos museus, caso esteja ocorrendo, amplia a apropriação dessas instituições por um público tão diversificado quanto a sociedade que tentam representar. Com o desenvolvimento da pesquisa, pude observar que a abrangência temática e o uso dos novos recursos expográficos, por si sós, não se mostraram suficientes para democratizarem a apropriação dos museus ou diversificarem o seu público em seus interesses. Os resultados alcançados no estudo realizado, e as conclusões de outras investigações, apontam para os limites dos processos que tentam democratizar os museus de maneira a ampliar a sua apropriação por um público mais diversificado. "