Esperamos por aquilo que ainda não sabemos que será, mas que virá à semelhança da centelha do futuro com os Cro-Magnon, cerca de 40 mil a.C.; da criação da LEI que paira acima dos indivíduos; da planta da liberdade na Jônia, no século VI a.C.; da separação entre religião e Direito, com leis feitas por homens e não mais por deuses ou pela invocação da divindade; da democracia grega da praça; da filosofia grega da idade de ouro; da separação entre filosofia e ciência no helenismo, feita por Arquimedes e Hiparco; da formulação da lei romana no Ocidente nos séculos II e III; da democracia representativa, criada na Idade Média; da elevação das funções governamentais de Aristóteles a poderes por Montesquieu, voltando-se à Grécia Antiga e à Inglaterra; dos direitos do homem que figuram universais; das doses educativas e da educação às crianças, criadas na lei penal no final do século XX. Como escrevemos a partir dos Cro-Magnon, o elo mais nítido do nosso passado, é muito esclarecedora A Teia da Vida (The Web Of Life), de Fritjof Capra, a fim de se por em dia com as teorias amplas, que podem ser válidas e aplicadas em diversos campos científicos, e seus últimos sentidos produzidos pela nossa idade da razão, forma final e progressiva, que tratam da compreensão do cosmos, da vida e do Homo sapiens, tais como evolução e sistemas. Até que chegará, um dia não muito tarde, o admirável mundo novo das branas de Shakespeare, em que a quantidade experimental de direito à felicidade, através da vida dos direitos de personalidade, estará muito próxima aos 100%.