Fernando Pessoa experimentou sua multiplicidade através de vários percursos poéticos; usando, para isso, seus heterônimos e George Andrade multiplica-se em si mesmo, assumindo sua amplitude humana de forma consciente e transparente. Ambos sustentam, em sua produção, o que são: poetas natos que vivenciam (ou idealizam) suas experiências de forma intensa. Elas não cabem dentro de si e a poesia é usada para libertá-las.