A obra pretende preencher uma lacuna na bibliografia nacional, bem como atender às exigências das diretrizes curriculares do MEC que recomendam o ensino desta matéria para alunos de graduação em ciências contábeis. Começa o texto enfatizando a questão do ambiente legal e institucional da contabilidade no Brasil, destacando sua evolução e a trajetória recente, da influência governamental na promulgação de normas contábeis, do nível de atuação dos profissionais da área, das características da educação na área contábil e os respectivos desafios. Finaliza o Capítulo 1 com a abordagem da participação dos auditores independentes vis-à-vis à estrutura empresarial vigente no país. As principais causas das diferenças internacionais na elaboração e apresentação das demonstrações contábeis (financial reporting) são analisadas nos Capítulos 2 e 3, enquanto o Capítulo 4 discute as principais divergências nos critérios de reconhecimento e mensuração, mediante a comparação das normas brasileiras, internacionais e norte-americanas. O Capítulo 5 apresenta o ambiente legal e regulamentar da contabilidade em países do modelo anglo-saxão (Grã-Bretanha e Estados Unidos), do modelo da Europa Continental (França e Alemanha) e dois países que aparentemente têm "luz própria", ora apresentando características de um, ora do outro (no caso, Japão e Holanda). Por fim, o Capítulo 6 faz uma comparação das exigências de evidenciação de dois dos mais representativos organismos mundiais que tratam da normatização contábil: o IASB e o FASB. Para melhor sedimentação do processo de ensino-aprendizagem, ao final de cada capítulo contém questões para discussões e questionários. Sugestões de respostas das discussões encontram-se descritas ao final do livro.