A autora sustenta que tais adolescentes são sobreviventes de uma história de desigualdade social, ao mesmo tempo em que fetichizam práticas associadas ao poder e a soluções de força inscritas no ethos capitalista. O livro propõe, assim, um balanço sócio-histórico da cidadania escassa da infância e juventude, enquanto elemento ontológico subjacente ao cotidiano de discriminações, privações materiais e violência social.