A obra desvenda a produção cientifica sobre cinema brasileiro. Para tanto, analisou os cadernos da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e do Audiovisual (Socine), criada em 1995 para mapear a produção de cinema no Brasil. Buscou também analisar os cadernos publicados nos encontros da Socine a fim de verificar quais são os temas abordados pela produção científica no Brasil ligadas ao cinema brasileiro. De 1995 a 2016, foram realizados 20 encontros, sendo um a cada ano, em cidades diferentes. A autora afirma que o espectador acostumado com a estética hollywoodiana, presente nos filmes blockbusters (alto investimento em computação, efeitos especiais e som alto) acaba cansando. A pesquisa registrou nova abertura a outras cinematografias, europeias e asiáticas, por exemplo, e que gradativamente ocorre um movimento de valorização das produções brasileiras. No período pesquisado, crescem também as coproduções.