A despeito de suas reduzidas dimensões, esse trabalho reconstitui a história da filosofia da arte, desde a imitação, o problema da estética, o destino da arte, a imaginação, até o artista (incluindo o caso Wagner), a arte e verdade, e a expressão. Conclui que, de Kant a Merleau-Ponty, uma questão não cessa de ressurgir: como evitar duas reduções paralelas, de um lado a que define a obra de arte unicamente pelo prazer subjetivo que suscita e, de outro, a que proíbe todo e qualquer juízo de valor para ver na obra de arte apenas um objeto histórico e cultural que se pode explicar pelas condições sócio-econômicas, as influências, a moda, o mercado ou a psicologia dos criadores.