O homem possui propriedades maravilhosas que podem agir sobre outros homens e sobre toda natureza viva. Essa emanação decorrente da alma, que nasce com o homem e morre com ele, se chama magnetismo animal. Capaz de percorrer o espaço com rapidez incalculável e atingir qualquer objeto a que esteja ligada, essa força oculta e divina pode erguer tanto o mundo moral, como o físico, bastando que o homem tenha domínio absoluto dos maus pensamentos, ao exercê-la, e firmeza para potencializá-la. Então produzirá fenômenos milagrosos. Esse era o pensamento do Barão Jules Du Potet, um dos mais notáveis magnetizadores que o mundo já conheceu. Adepto do mesmerismo, ele dirigiu inúmeras experiências em hospitais da França e Inglaterra, no século XIX, onde aplicava passes magnéticos que se tornaram conhecidos pela rapidez dos resultados e intensidade dos efeitos. Mas o principal desafio de Du Potet iria mais além: apresentar ao mundo essa nova ciência que trazia possibilidades diversas para doenças incuráveis na época, cujos pacientes se deparavam com as dificuldades de uma medicina que se debatia em teorias infindáveis e experimentos pouco eficazes. Este livro O Magnetismo em Oposição à Medicina inaugura uma série de obras históricas que resgatam os desafios do magnetismo, conhecimento adormecido por mais de um século, pouco estudado dentro do espiritismo e outras doutrinas espiritualistas, mas absolutamente atual.