Começou na Reforma, com a autocracia do indivíduo, o caminho funesto que, através do racionalismo, iluminismo, liberalismo, imperialismo, bolchevismo, conduz ainda ao horror do aniquilamento. Já não acreditávamos em nada e, enfim, tampouco em nós mesmos. Mas é impossível viver sem fé. Viver, aliás, já é um ato de fé. Por isso, preferimos morrer; crescem em progressão geométrica as cifras de suicídio. A propósito de iluminar as diversas correntes espirituais e religiosas, políticas e econômicas do presente, empreende-se neste livro a tentativa de mostrar que elas, querendo ou não, demonstram uma tendência imanente que aponta a uma só destinação.