O aguardado volume final da série Homo sacer, a "maior saga filosófica do século XXI", nas palavras de Christian Dunker Nesta obra de espantoso escopo teórico, Agamben reelabora e define as ideias e os conceitos que guiaram, ao longo de duas décadas, a pesquisa em um território inexplorado, cujas fronteiras coincidem com um novo uso dos corpos, da técnica e da paisagem. O conceito de ação é substituído pelo de uso; o de trabalho, pelo de inoperosidade; o de poder constituinte, pelo de uma potência destituinte. O filósofo italiano arremata as investigações arqueológicas dos oito volumes precedentes e encerra ou, como prefere o autor, abandona uma série que imprimiu nova direção ao pensamento contemporâneo. O veio crítico que liga os diversos vetores nos quais se desdobra a obra é a investigação urgente por uma forma de relação com o corpo que não seja de propriedade. Nas palavras de Christian Dunker, que assina a orelha do livro, o autor oferece um modelo para uma revolução no complexo de posse que corrói a humanidade, um paradigma para a reinvenção do que significa ‘comum’. O livro comporta três grandes seções. A primeira parte da discussão de Aristóteles acerca da escravidão para repensar radicalmente nossa noção de si; a segunda convoca uma completa reelaboração da ontologia ocidental; e a terceira explora o enigmático conceito de forma-de-vida, fio condutor de toda a série Homo sacer. Entre uma seção e outra, Agamben nos brinda com reflexões afiadas sobre pensadores individuais: Guy Debord, Michel Foucault e Martin Heidegger. A obra encerra com um explosivo epílogo intitulado Por uma teoria da potência destituinte em que Agamben convoca uma nova abordagem à vida política que rompe com os impasses destrutivos do pensamento ocidental. O uso dos corpos é uma verdadeira obra prima escrita por um dos maiores filósofos vivos da atualidade.No aguardado último volume do projeto Homo sacer, iniciado em 1995, o filósofo italiano Giorgio Agamben reelabora e define as ideias e os conceitos que guiaram, ao longo de quase vinte anos, a pesquisa em um território inexplorado, cujas fronteiras coincidem com um novo uso dos corpos, da técnica e da paisagem. O conceito de ação, que há séculos estamos habituados a colocar no centro da política, é substituído por aquele do uso, que não remete a um sujeito, mas a uma forma-de-vida. O conceito de trabalho e de produção é substituído pelo de inoperosidade - que não significa inércia, mas uma atividade que desativa e inaugura um novo uso das obras de economia, direito, arte e religião. O conceito de poder constituinte, através do qual, a partir da Revolução Francesa, nos acostumamos a pensar as grandes mudanças políticas, é substituído pelo de uma potência destituinte, que jamais se deixa absorver por um poder constituído. Com este livro, Agamben arremata as investigações arqueológicas dos oito volumes precedentes e encerra - ou, como prefere o autor, abandona - uma série que imprimiu nova direção ao pensamento contemporâneo.No aguardado último volume do projeto Homo sacer, iniciado em 1995, o filósofo italiano Giorgio Agamben reelabora e define as ideias e os conceitos que guiaram, ao longo de quase vinte anos, a pesquisa em um território inexplorado, cujas fronteiras coincidem com um novo uso dos corpos, da técnica e da paisagem. O conceito de ação, que há séculos estamos habituados a colocar no centro da política, é substituído por aquele do uso, que não remete a um sujeito, mas a uma forma-de-vida. O conceito de trabalho e de produção é substituído pelo de inoperosidade - que não significa inércia, mas uma atividade que desativa e inaugura um novo uso das obras de economia, direito, arte e religião. O conceito de poder constituinte, através do qual, a partir da Revolução Francesa, nos acostumamos a pensar as grandes mudanças políticas, é substituído pelo de uma potência destituinte, que jamais se deixa absorver por um poder constituído. Com este livro, Agamben arremata as investigações arqueológicas dos oito volumes precedentes e encerra - ou, como prefere o autor, abandona - uma série que imprimiu nova direção ao pensamento contemporâneo.