Sabemos que o tráfico de drogas é um fenômeno internacional, e como tal deve ser avaliado. Contudo, parecem-nos que são os seus efeitos localizados os responsáveis pelo clamor público de intervenção estatal. Principalmente quando um de seus desdobramentos golpeia aquilo que é (ou deveria ser) moralmente sagrado em qualquer sociedade: a vida humana. Alguns dos efeitos localizados do tráfico internacional de drogas se objetivam nos números cada vez mais crescentes de mortes entre jovens das periferias brasileiras.