Um dos emblemas das tragédias humanas é o desenraizamento, algumas vezes de toda uma população. Em O HOMEM DESENRAIZADO, Tzvetan Todorov toma como exemplo sua experiência pessoal e leva a cabo um trabalho de crítica e reinterpretação de seu passado. Aos 24 anos, Todorov deixou a Bulgária para dar continuidade a uma carreira acadêmica e estabelecer-se como crítico literário, na França. Em um ensaio autobiográfico, o autor faz um acerto de contas com seu passado, defendendo a democracia, apesar de seus males, diagnosticados impiedosamente pelo autor.