O polegar verde é invisível. A coisa se passa dentro da pele: é o que se chama um talento oculto. (...) É uma qualidade maravilhosa, um verdadeiro dom do céu. Você sabe: há sementes por toda a parte. Não só no chão, mas nos telhados das casas, no parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas e nos muros. Milhares e milhares de sementes que não servem para nada. Estão ali esperando que um vento as carregue para um jardim ou para um campo. Era uma vez Tistu...Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo. O menino do dedo verde, de Maurice Druon, tornou-se um clássico da literatura para crianças e jovens em todo o mundo e permanece atual há mais de três décadas, sendo adotado em escolas do Ensino Fundamental todos os anos, abordando o tema ecologia. A versão brasileira, traduzida fábula trata de questões relacionadas com os conceitos de convívio social, ética e cidadania; prefaciada por Dom Marcos Barbosa, passou de dois milhões de exemplares vendidos. O Pequeno Príncipe pertence à mitologia; O menino do dedo verde está preso às contingências sociológicas do mundo. O primeiro é intemporal, o segundo, filho da era da poluição, da agressividade e do desentendimento. Sua missão é justamente despoluir, humanizar. Segundo Dom Marcos Barbosa, Maurice Druon pode ter prestado uma homenagem a um monge, quem sabe um antigo mestre, revivido no velho jardineiro com sua mensagem de paz.O polegar verde é invisível. A coisa se passa dentro da pele: é o que se chama um talento oculto. (...) É uma qualidade maravilhosa, um verdadeiro dom do céu. Você sabe: há sementes por toda a parte. Não só no chão, mas nos telhados das casas, no parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas e nos muros. Milhares e milhares de sementes que não servem para nada. Estão ali esperando que um vento as carregue para um jardim ou para um campo. Era uma vez Tistu...Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo. O menino do dedo verde, de Maurice Druon, tornou-se um clássico da literatura para crianças e jovens em todo o mundo e permanece atual há mais de três décadas, sendo adotado em escolas do Ensino Fundamental todos os anos, abordando o tema ecologia. A versão brasileira, traduzida fábula trata de questões relacionadas com os conceitos de convívio social, ética e cidadania; prefaciada por Dom Marcos Barbosa, passou de dois milhões de exemplares vendidos. O Pequeno Príncipe pertence à mitologia; O menino do dedo verde está preso às contingências sociológicas do mundo. O primeiro é intemporal, o segundo, filho da era da poluição, da agressividade e do desentendimento. Sua missão é justamente despoluir, humanizar. Segundo Dom Marcos Barbosa, Maurice Druon pode ter prestado uma homenagem a um monge, quem sabe um antigo mestre, revivido no velho jardineiro com sua mensagem de paz.