“ Este livro constitui uma novidade na obra do sociólogo pernambucano. Se o fundo, as idéias, o sentimento geral são os mesmos dos seus livros anteriores, a composição é sensivelmente diferente: mais simples, mais clara, mais despojada. Como se neste livro de contatos com a terra ele tivesse renunciado ao contraponto formidável de Casa-grande & senzala e Sobrados e mucambos para deixar cantar livremente a melodia amorável dos canaviais, tão deliciosamente transposta em valores plásticos pelo pintor Cícero Dias. [...] Quanto à linguagem, ao estilo, Nordeste renova o mesmo sabor sensual, denso, oloroso de Casa-grande & senzala. Há aqui o mesmo jeito tardo e como preguiçoso de fazer ponto e abrir período para elementos de igual categoria sintética, tique peculiar que dá tanta personalidade à prosa tão genuinamente e até pernanbucana de Gilberto Freyre.” (Manuel Bandeira)“ Este livro constitui uma novidade na obra do sociólogo pernambucano. Se o fundo, as idéias, o sentimento geral são os mesmos dos seus livros anteriores, a composição é sensivelmente diferente: mais simples, mais clara, mais despojada. Como se neste livro de contatos com a terra ele tivesse renunciado ao contraponto formidável de Casa-grande & senzala e Sobrados e mucambos para deixar cantar livremente a melodia amorável dos canaviais, tão deliciosamente transposta em valores plásticos pelo pintor Cícero Dias. [...] Quanto à linguagem, ao estilo, Nordeste renova o mesmo sabor sensual, denso, oloroso de Casa-grande & senzala. Há aqui o mesmo jeito tardo e como preguiçoso de fazer ponto e abrir período para elementos de igual categoria sintética, tique peculiar que dá tanta personalidade à prosa tão genuinamente e até pernanbucana de Gilberto Freyre.” (Manuel Bandeira)