No início da década de 1980, uma doença desconhecida, causada por um vírus também desconhecido, ceifava a vida de homossexuais ao redor do mundo. Algum tempo depois, ela demonstrou não ter preconceito em relação a raça, gênero, etnia, classe social, geração ou cultura, atormentando a vida de muita gente. A última chance ressalta que a aids não é uma punição divina, tampouco uma maneira de pagar por graves erros cometidos em encarnações passadas. Vivemos outros tempos e os conceitos morais devem ser revistos, principalmente aqueles ligados à sexualidade humana. Este romance, portanto, leva-nos a refletir sobre questões ligadas à homossexualidade e homoafetividade, preconceito e homofobia; trata, com sensibilidade, de situações que esbarram na dor, na rejeição e no sofrimento. Acima de tudo, enfatiza o respeito a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual.