O Povo e o Rei - Volume 1 É o primeiro volume da grande obra de Max Gallo que, para além da história oficial e dos livros escolares, nos mostra uma versão surpreendente do maior acontecimento da Idade Moderna, definidor do mundo atual. Preciso do ponto de vista histórico, ágil como uma reportagem e emocionante como um romance. "Ele era o rei da França, o 16o com o nome de Luís, herdeiro de uma linhagem que há mais de dez séculos edificara e governara o reino da flor-de-lis e que, pela graça de Deus, tornara-o um dos mais poderosos do mundo. Seus reis eram de direito divino; a França era a filha mais velha da Igreja, e um Luís, o IX, morto em uma cruzada, se tornara São Luís. No entanto, naquela manhã de segunda-feira, 21 de janeiro de 1793, exatos quatro meses depois da proclamação da República, em 21 de setembro de 1792, enquanto um nevoeiro gelado paralisa Paris e abafa o rufar dos tambores que batem sem interrupção, Luís XVI é apenas Luís Capeto, ex-rei da França, ex-rei dos franceses. "Seu corpo será cortado em dois, e assim será separado o corpo do rei do da nação." Às Armas, Cidadãos! - Volume 2 É o segundo volume da grande obra de Max Gallo, iniciada com O povo e o rei. Este conjunto se tornou um dos maiores best-sellers na França e transformou-se num fenômeno editorial, mostrando uma versão surpreendente do maior acontecimento da Idade Moderna. Preciso do ponto de vista histórico, ágil como uma reportagem e emocionante como um romance. Às armas, cidadãos! Inicia num momento crucial da história: Luís Capeto - como é chamado Luís XVI, ex-rei da França, após a proclamação da República - sobe ao cadafalso na segunda-feira, 21 de janeiro de 1793. O sangue real derramado torna impossível qualquer tipo de conciliação. A república precisa vencer ou morrer. A Convenção conclama a nação: "Às armas, cidadãos!". O perigo está em toda parte, tanto nas fronteiras como dentro do país. Por quase nada, as pessoas se tornam suspeitas de traição à pátria. A guilhotina, "navalha nacional", ameaça a todos. O Terror está na ordem do dia. O povo, por sua vez, passa fome. De tanto jorrar, o sangue se torna um rio que carrega a todos em seu furor. Marat, Danton, Robespierre, montanheses, jacobinos, girondinos, enfim, todas as variadas tendências - uns mais à esquerda, outros à direita -, são sucessivamente aclamados, odiados, reabilitados, decapitados. Em 1795, o Diretório finalmente proclama o tempo da Concórdia, e todos começam a sonhar com uma reconciliação. Mas os dirigentes corrompidos desviam as riquezas, se refestelam no luxo. E o povo volta a reclamar: "No tempo de Robespierre, pelo menos tínhamos pão!".