As diferenças qualitativas das características dos imóveis urbanos ou rurais podem ser especificadas por meio de codificação, com o emprego de variáveis booleanas, dummy, proxy, códigos alocados, etc., onde o levantamento de dados tem como objetivo a obtenção de uma amostra representativa para explicar o comportamento do mercado, no qual o imóvel avaliando está inserido. Os atributos dos imóveis rurais têm, já nas suas próprias características de mercado, o detalhamento necessário para que permita aos Engenheiros Avaliadores compará-los com o bem avaliando, de acordo com as exigências dos graus de precisão e de fundamentação, estabelecidos pelas normas técnicas de avaliação. Trabalhando com avaliação de imóveis rurais, observamos a Norma Técnica ABNT1 (Associação Brasileira de Normas Técnicas) n° 14.653-3, qual serve como elemento norteador de trabalhos desta natureza. Serve ainda para, de certa forma, buscar uma padronização dos trabalhos realizados por vários profissionais. Como aplicação das avaliações rurais podemos citar: a Comercialização (alienação e arrendamento), Atualização de Ativos, Avaliação de Seguros, Garantias, etc., Análise de Carteira Imobiliária, de Investimentos e Viabilidade Econômica, Determinação do Valor de Mercado ou outros valores, Commodities, Desapropriações e Servidões Administrativas, Indenizações diversas, Partilhas de Bens e Lançamentos Fiscais (planta de valores) dentre outros.