Novos estudos sobre a história operária em edição revisada e com nova capa Mundos do Trabalho é uma contribuição fundamental para o campo da história do movimento operário. Tal como em Os trabalhadores (publicado pela primeira vez vinte anos antes deste livro), Hobsbawm apresenta uma história da classe operária não como expressão abstrata do movimento operário, mas como história das experiências vividas por pessoas reais. O recorte temático é a formação e a evolução das classes trabalhadoras no período entre o fim do século XVIII e meados do século XX. A ênfase é dada na forma como as organizações políticas e as ideias dos movimentos operários se enraizaram no cotidiano da classe trabalhadora. Hobsbawn divide a história da relação dos trabalhadores com a sociedade em três fases: a de transição, no início da industrialização quando uma classe de trabalhadores com visão e modo de vida independentes surge dos trabalhadores pobres; a de separatismo; e a fase de relativo declínio da separação. Esta divisão será importantes para compreender a questão da aristocracia operária e da crise do sindicalismo europeu, dois pontos fortes do livro, ao lado de discussões sobre as formas de organizações não profissionais das classes baixas e consciência de classe. Novos estudos sobre a história operária em edição revisada e com nova capa Mundos do Trabalho é uma contribuição fundamental para o campo da história do movimento operário. Tal como em Os trabalhadores (publicado pela primeira vez vinte anos antes deste livro), Hobsbawm apresenta uma história da classe operária não como expressão abstrata do movimento operário, mas como história das experiências vividas por pessoas reais. O recorte temático é a formação e a evolução das classes trabalhadoras no período entre o fim do século XVIII e meados do século XX. A ênfase é dada na forma como as organizações políticas e as ideias dos movimentos operários se enraizaram no cotidiano da classe trabalhadora. Hobsbawn divide a história da relação dos trabalhadores com a sociedade em três fases: a de transição, no início da industrialização – quando uma classe de trabalhadores com visão e modo de vida independentes surge dos “trabalhadores pobres” –; a de “separatismo”; e a fase de relativo declínio da separação. Esta divisão será importantes para compreender a questão da aristocracia operária e da crise do sindicalismo europeu, dois pontos fortes do livro, ao lado de discussões sobre as formas de organizações não profissionais das classes baixas e consciência de classe.