Festejo: novo livro do prolifico escritor-músico Carlos Machado. São quatorze contos a partir de um sonho, como Carlos nos conta já de início. Cenários: campos de girassóis e cores de Van Gogh com Oberaargau Manaus com cupuaçu do lado da Pensão Brasil rua XV calle San Martín de la Sierra na frente desse portão. Uma flor que confunde, duas flores que recolhem, três flores que alimentam. E por aí vai e por ai vamos e por aí as histórias em que se segura o tempo com as duas mãos e os futuros são vermelhos já que, sim, o tempo é pra ser o cheiro e o lugar. Pássaros fugirão da câmera, mas brinca-se na chuva mesmo. E os jardins são labirintos e não aceitamos devolução - tudo dura o tempo de um bocejo; será? Esclarece: nada muito complicado; é apenas uma empty box. Fuma-se um Minister, aprende-se a falar japonês, deixa-se que o vento conjugue em imagens e desimagens. Atos de bravura e as cidades seguem mais úmidas que normalmente. Gente com sede. Muita sede. Noites sem sono. [...]