Retrato da mãe quando jovem narra uma bela tarde do verão de 1943 em Roma pelos olhos de uma moça que passeia pelas ruas da Cidade Eterna a caminho de um concerto de Johann Sebastian Bach. Completamente alheia à violência da Segunda Guerra Mundial, ela pensa no filho que está prestes a nascer e no pai da criança, em plena luta no front africano. O que seria, a princípio, o retrato de uma típica mulher alemã da era nazista evolui para um comovente elogio da inocência e, por fim, para uma história de amor carregada de lirismo. Entrar em contato com essa mulher pode levar o leitor a compreender os fenômenos que deram forma a toda uma geração. Curiosidade: O autor apresenta quase cento e trinta páginas em uma única frase e domina com maestria o recurso estilístico, oferecendo uma voz narrativa fluida e simples.