A Psicofarmacologia e as neurociências têm passado por enorme desenvolvimento na última década e irão desenvolver-se nesse mesmo ritmo por outras tantas. Paralelamente, o diagnóstico em psiquiatria se aprofunda e se refina trazendo como consequências melhores indicações e utilizações das drogas psiquiátricas, tanto novas quanto antigas. A utilização de drogas únicas, ou seja, sem associação com outras drogas, representa uma exceção entre pacientes psiquiátricos tratados para os mais variados tipos de transtornos. Quando se observa o uso de drogas psiquiátricas em populações especiais, a não associação delas com drogas utilizadas em outras especialidades torna-se ainda mais rara. Como exemplos mais marcantes estão as associações de drogas psiquiátricas com aquelas utilizadas em gerontologia, neurologia, ginecologia, obstetrícia, cardiologia, pediatria e oncologia, entre outras. A importância das interações medicamentosas com drogas psiquiátricas, tanto as desejáveis quanto as indesejáveis, deve ser criteriosamente considerada na prática clínica conscienciosa e nos ambientes de pesquisa. Assim, Interações Farmacológicas com Drogas Psiquiátricas torna-se relevante nesse tema tão dinâmico e significativo.