Partindo de uma situação de inflação alta e crônica, na qual já existem mecanismos de convivência com esta circunstância, o autor propõe uma discussão sobre as alternativas de produção de uma política pública específica para a estabilização de uma economia superinflacionária. O pesquisador e professor William Ricardo de Sá faz uma análise das hipóteses possíveis de estabilização, marcando suas etapas e concluindo a discussão, consideradas as preferências de dois tipos de governo - um "fortemente estabilizador" e outro "moderadamente estabilizador" - e as dos agentes econômicos mais organizados e com maiores recursos de poder e, portanto, com maior influência sobre as chances de sucesso do programa antiinflacionário.