O autor-personagem deste livro é um estrangeiro de formação requintada que reflete sobre os contrastes de um país - visto a partir do Recife - que tenta se modernizar, mas que ainda é marcado pela cultura da escravidão. Utilizando-se da metaliteratura, o autor costura três histórias que convivem paralelamente, e convida os leitores a vivenciarem, inclusive, os encontros de intelectuais que se reuniam no Café Continental, na década de 1920, como Gilberto Freyre, José Lins do Rego, Joaquim Cardozo e outros! Há quem encontre pistas de que o personagem central da trama, o F., é o escritor tcheco Franz Kafka.