Keynes não foi apenas um economista, mas um notável pensador antiautoritário do século XX. Um homem que dedicou sua vida à crença de que a arte e as ideias poderiam dominar a guerra e a perda. Como filósofo moral, teórico político e estadista, Keynes liderou uma vida extraordinária que o levou das íntimas festas da virada do século — organizadas pelo cenário artístico turbulento de Bloomsbury, em Londres — até as intensas negociações em Paris, que moldaram o Tratado de Versalhes, duas quedas na bolsa de valores em dois continentes distintos, avanços diplomáticos nas montanhas de Nova Hampshire e estreias de balés em meio à guerra no extravagante Covent Garden, em Londres. Ao longo do caminho, Keynes reinventou o liberalismo iluminista para atender às angustiantes crises do século XX.