Coletânea de dezessete textos fundamentais do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, publicados nos quinze anos que se seguem à publicação de Antropologia estrutural I, até 1973. O período representa a fase de maior florescimento do pensamento e da carreira do autor, enquanto a obra marca o apogeu do estruturalismo, preocupando-se mais em responder a críticas e a dialogar com públicos menos especializados do que em apresentar o método e uma maneira de ver o mundo, conforme o volume I. O volume inclui uma reflexão sobre a formação do pensamento antropológico, concedendo lugar proeminente ao filósofo Jean-Jacques Rousseau. Aborda temas clássicos da antropologia como organização social e mitologia e ritual, refletindo sobre a relação entre modelos analíticos e realidade empírica. Rebate críticas que confundem seu método de análise estrutural ao formalismo, próprio dos estudos literários de Vladimir Propp. Finalmente, posiciona-se no debate ético e político, no texto Raça e história, proferido na UNESCO em 1952, um manifesto antirracista e em defesa da diversidade sociocultural, que questiona a pretensão ocidental à supremacia cultural, ancorada na ideologia do progresso e em atos massivos de destruição."Coletânea de dezessete textos fundamentais do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, publicados nos quinze anos que se seguem à publicação de Antropologia estrutural I, até 1973. O período representa a fase de maior florescimento do pensamento e da carreira do autor, enquanto a obra marca o apogeu do estruturalismo, preocupando-se mais em responder a críticas e a dialogar com públicos menos especializados do que em apresentar o método e uma maneira de ver o mundo, conforme o volume I.O volume inclui uma reflexão sobre a formação do pensamento antropológico, concedendo lugar proeminente ao filósofo Jean-Jacques Rousseau. Aborda temas clássicos da antropologia como “organização social” e “mitologia e ritual”, refletindo sobre a relação entre modelos analíticos e realidade empírica. Rebate críticas que confundem seu método de análise estrutural ao formalismo, próprio dos estudos literários de Vladimir Propp. Finalmente, posiciona-se no debate ético e político, no texto “Raça e história”, proferido na UNESCO em 1952, um manifesto antirracista e em defesa da diversidade sociocultural, que questiona a pretensão ocidental à supremacia cultural, ancorada na ideologia do progresso e em atos massivos de destruição."