"A obra reconstrói, por meio de uma tríade argumentativa, a relação entre jurisdição constitucional e a autonomia do direito. O pano de fundo dessa relação demonstra como, desde sua gênese no séc. XX, a jurisdição constitucional tem evoluído para conseguir lidar com a crescente complexidade social e normativa. A primeira parte é dedicada a expor o (anti)paradigma da degeneração, ou seja, de como o pensamento nazista operou para destruir a democracia constitucional de Weimar. Na segunda, é exposto o paradigma da decisão, analisando a ascensão da jurisdição constitucional de legislador negativo para o espaço amplo de controle de atos normativos e omissões dos de mais Poderes. Já a terceira parte examina as modificações imprimidas ao Estado e ao Direito pela globalização e novas tecnologias na pós-modernidade. [...]