Primeiro Passo Depois de Alguma Coisa “Em 27 de novembro de 2015, num quarto do Palmer Hotel, em Chicago, minha vida virou do avesso com a notícia da morte do meu pai no Brasil. No mesmo dia, tomado por uma vertigem, comecei a expurgar toda a dor que eu sentia, escrevendo poemas em sua lembrança. Sabia que dali para frente nada seria como antes. Dezembro foi um mês de choro e de escrita ininterruptos. Estes poemas foram, portanto, escritos no calor da emoção. Depois, trabalhados à exaustão no tempero da lucidez. Que eles lhes provoquem o riso, a lágrima e, sobretudo, uma reflexão sobre o bicho esquisito chamado MORTE. Por alegrias que tivemos. Por tristezas que tivemos. Pela VIDA que nos foi dada. Não podia deixar que seus dias por aqui morressem com ele. Entrem! A porteira está aberta.” (Da “Apresentação” do Autor)