O livro AMBIÊNCIA TRANSFORMATIVA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: PROCESSOS DE RESILIÊNCIA NO INÍCIO DA CARREIRA DOCENTE faz-me refletir sobre uma das ideias mais célebres de Einstein (1915) em que este afirmava que no meio das adversidades emergem sempre as oportunidades. E, todos sabemos que barreiras emocionais, ansiedade, medo, insegurança, alegria, surpresa, tristeza, solidão, entre outras, fazem parte do quotidiano da educação, seja em que parte do mundo for. Efetivamente, tratando-se de um livro que aborda uma das problemáticas mais interessantes deste milênio, uma temática com uma relevância educacional notória, muito em particular o desenvolvimento da resiliência académica, na qual se destaca o papel primordial da escola, através da aprendizagem de novas estratégias e do aumento e fortalecimento de competência na resolução de problemas (Rutter, 1987), sublinho que neste contexto é de realçar também a importância dos relacionamentos interpessoais, da empatia, das competências sociais e do senso de pertença a um grupo (Poletto, 2008, Luthar, 1993) que favorecem esta resiliência acadêmica, na interface, por um lado, com a resiliência social, e, por outro, com a resiliência emocional (Bardagi (2005), Rutter (1987), Hutz, Koller e Bandeira (1996) em que são destacadas, entre outras, a importância das experiências positivas ao gerarem sentimentos de autoeficácia, de autoestima, o saber lidar com as mudanças e as adaptações a novas situações.