Para não magoar o filho, uma mãe evita usar a palavra não, e por isso acaba cedendo aos inúmeros caprichos da criança. Certo pai, por sua vez, não quer oferecer parâmetros comportamentais claros à sua filha porque, desse modo, acabaria por tolher sua liberdade.\nAh, sem falar naquele casal que permite toda sorte de amizade aos filhos adolescentes para não prejudicar sua vida social... E tudo isso, é claro, tendo por norte os conselhos de centenas de especialistas em educação. Alguém dirá que exemplos como esses não são demasiadamente comuns?\nBetsy Hart, mãe de quatro filhos, conheceu muitos pais assim e sabe que grande parte dos problemas educacionais de nosso tempo se encontra precisamente na cultura de permissividade que hoje impera, a qual, com uma dogmática tolerância, coloca as crianças sobre um pedestal e apregoa que dar limites e criticar é o mesmo que maltratar.