Imago (1906) narra o retorno de Viktor, um jovem artista, a seu vilarejo natal a fim de reencontrar seu amor de adolescência, Theuda. Ao saber que ela se casou e que não se sente, de modo algum, ligada a esse amor juvenil, Viktor cria em sua mente personagens singulares com os quais conversa a respeito da desilusão amorosa, da arte e da sociedade que o cerca num tom de perplexidade e ironia. O romance é a obra de maior repercussão de Carl Spiteller e causou furor no nascente meio da comunidade psicanalítica. A partir da leitura, Carl Gustav Jung, por exemplo, cunhou seu termo psicanalítico imago.