Algumas semanas antes de sua morte, Dolto, em uma conversa sobre psicose com o psicanalista Alain Manier, lhe conta fatos de sua própria infância e juventude. Relata suas lembranças mais marcantes da família, seu trabalho como enfermeira e sua formação como pediatra e analista, quando relembra pessoas como Lacan e Laforgue. Aborda questões de sua atividade profissional, dando uma interpretação original da psicose. Expõe alguns casos clínicos, além de falar de assuntos extrapsicanalíticos, como pintura, música, religião e seu encontro com Boris Dolto. Esta foi uma de suas últimas vontades, e dessa conversa resultou o conteúdo deste livro que revela a 'pessoa' Françoise Dolto.