Jack London (1876-1916), apesar da sua curta vida, deixou milhares de cartas, tendo despendido longas horas em trabalho epistolar. Escrita entre 1897 e 1916, até um mês antes da sua morte, a correspondência de London desvenda o retrato de um homem confiante e sensível, com rasgos de grande coragem e generosidade, mas também ferozmente obstinado e capaz de uma franqueza brutal. As suas cartas de amor são das mais reveladoras. A correspondência com Anna Strunsky, o seu segundo grande amor, mostra um London apaixonado, tanto na vida como na escrita. Nunca deixava uma carta por responder.