A leitura de Minha Mãe, a Elefanta, escrita por Rita Espeschit e ilustrada com os desenhos inconfundíveis de Ricardo Azevedo, desperta na criança a ideia de que ler é desvendar mistérios, construir sentidos, brincar de pensar. Um menino pequeno, tímido, conta a história. Antes de mais nada, é preciso esclarecer algumas coisas: não tenho quatro patas, não uso tromba para tomar refrigerante e nem ao menos sou muito gordo. Sou um menino comum, até magrinho, igual a qualquer outro. Só que moro ao lado de um shopping e tenho uma mãe que é elefanta. Construída a partir de vários símbolos, a narrativa sensibiliza. O menino revela em cada frase sua dificuldade de relacionamento com a mãe. Porém, um dia, um fato transforma essa relação em um forte e demorado abraço.