Neste livro com mais de 400 figuras, fruto de minuciosa pesquisa, o autor busca compreender a construção da imagem do negro nas narrativas gráficas, desde as artes visuais em seus primeiros registros da presença dos africanos no Brasil, sequestrados e escravizados para servir ao propósito colonizador, até a produção atual, incluindo do mainstream às produções autorais. Ao mesmo tempo em que expõe, como o próprio autor diz, a verdadeira face de um país preconceituoso e racista, mas que resiste em admitir essa característica, Nobu promove um justo resgate de parte importante de nossa historiografia, em que a crescente, porém insuficiente, marca de autores negros vem influenciando positivamente a forma de representação do negro nessa mídia, restituindo-lhe o papel fundamental na formação de nosso país como nação política independente. O livro revela aspectos importantíssimos do lugar do negro nas mídias, o que aponta para a necessidade de que outras linguagens sejam analisadas historicamente quanto à sua participação no reforço a estereótipos que desmerecem as diferenças, ao invés de valorizá-las. Ao rastrear a representatividade dos negros nos quadrinhos brasileiros, Nobu, com detalhamento e persistência, traça um caminho próprio para compreender também a produção de quadrinhos no país, do mainstream ao quadrinho independente.Neste livro com mais de 400 figuras, fruto de minuciosa pesquisa, o autor busca compreender a construção da imagem do negro nas narrativas gráficas, desde as artes visuais em seus primeiros registros da presença dos africanos no Brasil, sequestrados e escravizados para servir ao propósito colonizador, até a produção atual, incluindo do mainstream às produções autorais. Ao mesmo tempo em que expõe, como o próprio autor diz, “a verdadeira face de um país preconceituoso e racista, mas que resiste em admitir essa característica”, Nobu promove um justo resgate de parte importante de nossa historiografia, em que a crescente, porém insuficiente, marca de autores negros vem influenciando positivamente a forma de representação do negro nessa mídia, restituindo-lhe o papel fundamental na formação de nosso país como nação política independente.