Em viagem ao berço do Renascimento, Rilke compôs esse diário que se tornou um verdadeiro testemunho estético. Inspirado por sua Lou Andreas-Salomé, por quem foi apaixonado, a obra apresenta uma reflexão bela e original sobre a arte e os artistas, como Botticelli, Michelangelo e Carpaccio. Em alguns momentos áspero e polêmico, mas sempre instigante, Rilke convida o leitor a um relacionamento direto com as obras. O Diário é também um monólogo amoroso, no qual Rilke procura engajar ideologicamente sua interlocutora ausente, conquistando-lhe a afeição.