Publicado em 1943, pouco depois de 'O estrangeiro' , 'A inteligência e o cadafalso' condensa o percurso literário e ensaístico de Camus. A partir daí, sua obra se desdobra em personagens e em raciocínios concêntricos: o absurdo, a gratuidade, a culpa, o gozo e a beleza encarnam sua concepção do homem. Nos textos deste livro, é possível reconhecer as engrenagens do absurdo. Trata-se de uma mitologia pessoal, projetada nas suas leituras, nas reflexões sobre a linguagem e sobre a literatura que podem redimensionar o alcance de sua obra como um dos marcos da literatura desse século.