A poesia de Débora é tão sóbria quanto mais entrelaçada está com a pesada realidade. Algumas vezes mergulhar nos seus versos é estar, enquanto leitor, com uma faca encostada à garganta, o grito que sai da boca da poeta contém revolta e muito medo, porque o eu lírico está diante de uma realidade torpe, na qual, os gritos e as lágrimas dos que sofrem não mais comovem.