O projeto desta obra foi meditado. Entre o sonho de um direito único, talvez ideal mas, certamente, utópico, e o tormento de uma monarquia universal marcando a hegemonia de uma cultura, de uma nação, de uma religião ou de uma economia sobre todas as outras, entrevê-se a possibilidade de conceber um direito comum pluralista, construído sobre sucessivos ajustes, ao final de debates nos quais a razão aparece menos como o fundamento filosófico do que como instrumento de justificação e diálogo.