No último decênio do século XIX, os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo e Freud a psicanálise. É pertinente pensar que esses dois acontecimentos traduzem ou produzem uma nova relação do sujeito com a imagem. Sem dúvida não é anódino que Freud tenha escolhido, para praticar a psicanálise, ver sem ser visto. O olho atravessa a vida, a prática e a obra de Freud. No entanto, passa desapercebido e é isso que Hervé Huot quer desfazer aqui.