Se na diáspora negra aportaram no Brasil, mães e pais africanos/as que cruzaram o Oceano Atlântico. Hoje em dia, filhos e filhas-de-santo, na tríplice-fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, continuam a terreirização do mundo, encruzilhando os Rios Paraná e Iguaçu, em Foz do Iguaçu. A cidade passa ser um grande terreiro, as Cataratas do Iguaçu, é o quintal dos Orixás de corpos híbridos, e toda cidade é de Oxum. O Xirê acontece no fundo da bacia hidrográfica com Nanã, Obá, Logunedé, Oxumaré em um sulear dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana. É no comércio desvairado que dá caminho a Ciudad del Este, que Exu - a bólide afro-brasileira - grita a feira e engambela, tira riso e gargalha, Exu come a Ponte da Amizade. Essas versas são grafias afro-brasileiras de uma outra Bahia, são pontos riscados da BAÍA DO RIO IGUAÇU, uma ode à Ogun.