Não dá para saber se este livro contem contos ou minicontos, ou quase crônicas íntimas. São produtos de uma loucura pessoal, uma insanidade do autor e de uma doença chamada: necessidade de comunicação. Muito do que aí está escrito é sem dúvida invenção, muito, meia-invenção, e outro tanto, quase invenção nenhuma. Uma coisa é certa, nas profundezas de cada um vários personagens atuam, diversos e ao mesmo tempo unos: o irônico, o gozador, o triste, o romântico, o hedonista, o crítico, o suicida, o religioso. É provável que o leitor se veja em cada um deles. A magia da escrita é esta: o autor apenas escreve o que se encontra no ar. Aproveite e se descubra.