Todo o livro é construído na tensão entre a beleza da vida e da poesia e o concreto real, duro, despoetizado, sem maravilhamentos. Para Ramiro nos redimimos pela poesia porque o poeta é 'um coração de terra com pedaços de pão onde ao cair da tarde os pássaros vêm e vão' e um ser que se multiplica quando ama.