Neste livro, procurei refletir sobre o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a sua Revista no Brasil do século XIX. O Instituto é um lugar muito visitado por historiadores, geógrafos, antropólogos, mas e pelo linguista? Pelo estudiosodas ciências da linguagem? Há espaço, no interior de uma instituição que documenta a história e a geográfica do Brasil, para se falar sobre línguas que aqui existem\/existiram? Qual é o lugar do saber linguístico na história e na geografia de nosso país documentadas por uma instituição legitimada pelo governo imperial? Diante desses questionamentos e na tentativa de responder a essas indagações, este trabalho se desenvolveu. O livro que agora escrevemos apresenta uma análise do Instituto e do modo como o IHGB documentou, em sua Revista, um saber linguístico brasileiro relacionado à construção da história e da geografia do Brasil do século XIX.