Conjugando visão teórica e vivência docente, Gabriel Perissé utiliza a clássica referência dos pecados capitais para analisar a formação do professor e a realidade da sala de aula, explorando a necessidade da virtude, palavra que, no latim (virtus), remetia à força interior que nos faz superar os obstáculos externos e o perigo do desânimo. Para o autor, os sete pecados capitais analisados no contexto da educação brasileira explicam um quadro de problemas crônicos (analfabetismo funcional, repetência, evasão, violência etc.), para cuja solução é preciso descobrir, na sombra do pecado, as virtudes da educação.