Uma família funcionante e salutífera facilita e encoraja o desenvolvimento particular e próprio de cada um, nomeadamente dos filhos. Nestas famílias a expansão diferencial de cada membro é a regra; não há filhos cópias dos pais ou de um deles, nem irmãos iguais entre si; ninguém se parece muito com alguém – o que é um óptimo indicador de saúde mental. Pelo contrário, nas famílias patológicas e patogénicas são frequentes os descendentes excêntricos ou bizarros – produto de identificações projectivas alienantes dos ascendentes – e as fotocópias de um dos pais – resultado da imposição de padrões. António Coimbra de Matos, do "Prefácio"