Entre semelhanças e diferenças, os centros históricos congregam uma diversidade de atividades econômicas, sociais, políticas e culturais, abrigando, muitos deles, um expressivo contingente populacional que habita seus espaços. São locais onde trabalham, estudam e circulam diariamente milhares de pessoas, entre as quais aquelas que vivem e sobrevivem em suas ruas, além de todos os que buscam suas praças e equipamentos culturais como formas de lazer. Os centros históricos possuem uma identidade própria, e é nessa direção que deve ser conduzida a sua requalificação, visto que as cidades se preservam pela memória, expondo aos seus moradores e visitantes os símbolos e locais que representam sua formação e a dinâmica de sua história. Diante desse contexto, com visões reflexivas e propositivas sobre intervenções urbanas em centros históricos do Brasil e da Itália, os artigos apresentados neste livro buscam trazer uma abordagem ampla e diversificada de questões que envolvem políticas e ações de âmbito público e privado, assim como da sociedade civil.