Trata-se antes de mais nada de saber o que não escrever no átrio prefacial desse texto pantofágico no qual um supostamente austero professor francês de filosofia, autoridade de renome internacional na obra de João Amadeu Pinheirinho (nomoriginal, Johann Gottlieb Fichte) entra em estado de esquizo-estupefação criativa diante da impossibilidade de domesticar pelo conceito a 'condição brasileira' e se põe a divagar furiosamente a partir de um célebre episódio alucinatório do herege judeu ibérico Bento Espinosa, trans/confundindo-o para/com o estupor do Descartes leminskiano do Catatau. Assim começa o passeio do leitor pelo prefácio escrito por Eduardo Viveiros de Castro para o livro Brazuca, negão e sebento.