Em Maio de 68 e suas repercussões, a historiadora americana Kristin Ross desenvolve uma investigação rigorosa sobre os eventos de 1968 em Paris e o processo de construção e desconstrução de sua historiografia. Colocando a memória social em perspectiva, a autora examina as tentativas de instrumentalização do movimento, a capacidade de resistência da memória coletiva, a manipulação de lembranças e as sucessivas tentativas de sedimentar e monopolizar as imagens dos eventos ocorridos naquele ano.